quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fé, Concordancia ou Apelo a Ignorância?

Porque não discutir?

Em países como o Brasil onde alguma religião é mais difundida que outras, existe um certo medo ou receio de se discutir se está certa ou errada, formando assim bordões como:"Politica e Religião não se discutem". Porem vemos em suma que há uma grande necessidade de se discutir ou até mesmo inibir praticas nocivas de doutrinas ativas em alguns lugares, por exemplo os evangélicos e seus preconceitos aqui no Brasil. Semana passada nos tivemos mais um exemplo de burrice e intolerância religiosa exportado pelos Egipicios, um ateu postou um video sobre a hipocrisia islâmica, e quase foi morto. A media brasileira defendeu o autor do filme e o blogueiro que postou ele no Egito, e  condenou os pedidos acalorados do crentes islâmicos a morte dos mesmos, incitando assim o ódio geral em vários lugares do mundo. Porem a cegueira religiosa e fanática não é vista pelos próprios fanáticos nacionais, que não se lembram da pressão absurdamente imbecil feita por varias autoridades cristãs para não produção do filme: Segundo Filho de Deus, do humorista Renato Aragão, que infelizmente foi acatada, mas não foi vista como exagero, e sim como um pedido quase opressivo ao respeito religioso.



Onde erramos?

O Brasil é um pais que em sua constituição se auto intitula laico, porem não é o que vemos, existem políticos que querem redigir leis em pro desse ou daquela doutrina religiosa, em nossas notas de real temos a ridícula frase: Deus Seja Louvado, como se todas os cuidadões acreditassem ou aceitassem esse tal deus de alguma forma, mas acima de tudo como se nossa constituição não valesse nada.

Milagres o principio da crença.

De alguma forma não confirmada a difusão de possíveis milagres em inúmeras doutrinas religiosas tornam o fanatismo mais acalorado e flexiona assim a um tendenciamento a crença, assim como a não discussão dos termos a que se dão o "fato" do possível milagre divino. A auto proteção clerical inserida em torno a isso nos leva a uma não pequisa sobre os fatos, ou não, que se intitulam "MILAGRES", protegendo assim uma falsa verdade absoluta, se forma a garantir a constituição e manutenção da fé.

Voltaire em Questões sobre milagres: As filhas do sumo sacerdote Anius transformavam o que quisessem em trigo, óleo em vinho. Atalida, filha de Mercúrio, ressicou diversas vezes. Esculápio ressuscitou Hipólito. Hércules resgatou Alceste da morte. Heres retornou ao mundo após passar uma quinzena no inferno. Os pais de Rômulo e Remo eram um deus e uma vestal virgem. O Paládio caiu do céu na cidade de Troia. O cabelo de Berenice se tornou uma constelação. (...) Dê-me o nome de um povo em meio ao qual incríveis prodígios não aconteceram, especialmente quando poucos sabiam ler e escrever.

Uma fabula antiga fala de um fanfarrão que estava sempre contando uma historia de um salto realmente fantástico que ele tinha dado na ilha de Rodes. Aparantemente, nunca tinha sido visto salto em distancia tão heróico. Embora ele nunca se cansasse de historia, o mesmo não podia ser dito da plateia. Finalmente, quando ele mais uma vez tomava folego para contar a historia do grande feito, um dos presentes o fez calar dizendo rispidamente:"Hic Rhodus, hic salta! (Aqui é Rodes, salte aqui!)

Assim como os profetas parecem ter morrido em nosso tempo, o milagres também. De forma não irracional é possível até imaginar que, ou os milagres  nunca aconteceram, ou o seres sobrenaturais respnsaveis por eles não  nós surpreendem mais. Em muitas ocasiões do passado ouviram se boatos de milagres, obviamente simples, uma andar na água aqui, uma ressureição acolá, uma premonição de eclipse lá, porem não vemos nada tão surpreendente assim, Harry Houdini tiraria de letra tais coisas. Era de se esperar mais de uma ser que dizem onipotente, onipresente e onisciente do que somente uma imagem chorando ou uma aparição numa torrada.

Porque se apoiar em tão pouco?

O incondicional desejo de apoio em uma muleta espirital, traz até hoje preconceitos e intrigas da idade do ferro, onde tribos primitivas acreditavam que até mesmo uma mudança na chuva tinha algum motivo superior. Aos que já enchergaram algo alem das muralhas religiosas não é difícil admitir que os contos proféticos são em suma babaquices absurdas que fogem a nossa atual intelectualidade, e que não fomos cuspidos, escarrados, ejaculados ou moldados do barro, e sim evoluímos. Exemplos como os citados acima são em sua maioria parte de religiões que se acham detentoras da verdade absoluta, porem não existe verdade absoluta. Fixados em medos antigos pessoas até hoje condenam ou massacram em nome de um deus, ou criador, nada inteligente. Mulçumanos condenam 5,2bilhões de pessoas a um árduo jugamento de seu "deus", da mesma forma que os cristão condenam 4,8bilhões de pessoas ao inferno. Por esses e outro motivo considero sim esse tal criador imaginado pelas religiões mundo afora burro, pois caso eu fosse ele teria feito algo melhor que humanos.


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