sexta-feira, 1 de março de 2013

Os riscos do espiritismo para o transtorno mental


vulto-na-janela
Há muito tempo o assunto espiritismo versustranstornos mentais vêm sendo destaque em muitas discussões infinitas e polêmicas. Realmente, é complexo falar ou escrever sobre assuntos que envolvam diversas opiniões e pontos de vista.
Portanto, antes de qualquer coisa, deixo claro aqui que não estarei defendendo nem contrariando nenhum tipo de crença, visto que o propósito aqui é a preocupação com os portadores destes transtornos diante destas situações conflitantes as quais, muitas vezes, sem querer, eles são envolvidos. Pense agora, como se você fosse portador de um transtorno mental ao qual um dos sintomas é alucinação, (pode ocorrer na esquizofrenia, por exemplo).

Um dia você sai de sua casa para o trabalho, como de costume, e ao voltar para sua casa percebe algo estranho no seu quarto. Um vulto que rapidamente passou próximo a sua cama. E fica, a princípio, muito assustado, mas deixa passar, por que imagina que pelo cansaço deva estar “imaginando coisas”. Pois bem, no outro dia, quando acorda, percebe que ao fazer o café sente um calafrio, e aquela sensação de medo do dia anterior, volta a perturbar.
Agora, você começa a ficar inseguro, pois, até então, não costumava sentir medo dentro de sua própria casa. Sendo assim, ao ir para o trabalho, comenta com um amigo o que vêm ocorrendo, e este, assim que você termina de explicar, o encaminha para um “centro de espiritismo” (poderia ser qualquer outro local, de acordo com crença de cada um). Você vai, pois acredita que possa realmente ser algo “do além da imaginação” que o esteja confrontando.
Depois de ter frequentado por sete dias o local, e ter praticado as orações, percebe que apesar de estar mais calmo, às vezes continua tendo as mesmas sensações de medo, agora acompanhadas de certo tipo de desconfiança. É como se aquele vulto o quisesse prejudicar. Sendo assim, você decide ir ao psiquiatra, já que a situação tem ficado próxima do insuportável. Chegando a consulta, explica detalhadamente ao médico todos os acontecimentos e responde a um pequeno questionário com conteúdo especifico para portadores de transtornos mentais.
Ao final da consulta, o médico conclui que realmente você vem tendo descargas emocionais de alto peso, além de morar sozinho e não poder contar com o apoio familiar em muitas situações de sua vida, e que estes fatos o sobrecarregaram, ocasionando um transtorno mental.
Você finalmente consegue olhar para si mesmo, e enxergar a sua vida. Seria um espírito maligno, ou seria um peso muito grande que você não estava mais conseguindo suportar sozinho?
Entendem como é complicada a relação entre o espiritismo e o transtorno mental? É claro, que quando a pessoa tem fé, e, portanto, tem algo com o que possa contar e se apoiar, fica mais fácil suportar os “pesos da vida”, mas se ela não olhar para si mesma, e observar o que está fazendo com sua mente e vida, talvez as consequências sejam graves demais para suportar sozinha.

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